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Sobre a autora

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Aos 10 anos, Flávia Reis descobriu que as palavras tinham o poder de traduzir a sua imaginação. Durante uma viagem de férias a Teresópolis - RJ, com a família, ela escutou que existia um palácio de cristal em Petrópolis e ficou intrigada. Por mais que insistisse, não conseguiu convencer seus pais a levá-la até lá. Frustrada por não conhecer o palácio de cristal de verdade, ela logo inventou um e escreveu sua primeira história. Anos mais tarde, em 2006, esse texto amadureceu e inspirou o seu livro de estreia,  Bernardo e a Princesa de Cristal (Editora Callis), que vendeu mais de 26.000 exemplares após o lançamento. Uma aventura que acontece nos últimos anos do Império do Brasil, misturando contexto histórico da época, a geografia da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, e claro, muita ficção.

Como sua imaginação não para, vieram outros livros, com obras que participaram de editais governamentais e adoções em escolas brasileiras, integrando Catálogo da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLJ), com participação na Feira Internacional da Bologna, considerada a maior do mundo no segmento.

Sempre preocupada em escrever mais e melhor, mesmo tendo cursado a Faculdade de Direito e atuado como advogada por 13 anos, com duas pós-graduações, a carreira de escritora parecia mais pulsante, começaram os convites, as viagens para conversar com seus leitores. "Quando saí do Ensino Médio, lembro que prestei vestibular para Letras e Direito, optei por Direito, mas parece que a vida acaba escolhendo o caminho da gente, mesmo que você desvie, ela aparece depois de uma curva e acena!". Foi assim que decidiu se especializar na área literária e partiu para o território acadêmico, cursou Especialização em Literatura na Pontifícia Universidade Católica, e em seguida, iniciou um Mestrado em Letras na Universidade de São Paulo. Foi nesse momento que o mundo das palavras pregou uma surpresa nela: a levou para um mundo ainda desconhecido das imagens.

Iniciou pesquisa sobre os processos de criação artística literários a partir de outras linguagens artísticas, como a ilustração, e o diálogo entre textos verbais e visuais. Estudou a fundo toda a obra da escritora Lygia Bojunga, e elegeu O Meu Amigo Pintor: “O texto de Bojunga baseado nas pinturas de Tomie Ohtake, criava uma composição muito feliz do ponto de vista da análise literária, ainda mais pelo fato de que a narrativa, mais tarde, desprendeu-se dessas imagens para andar sozinha, sem elas. O livro de Lygia foi reescrito para nova publicação e toda a genética da escrita narrativa me conquistou". Assim, escreveu sua dissertação de mestrado.

A escritora já viajou por todo o Brasil a convite de muitas escolas que adotaram seus livros, participou, como palestrante, de feiras literárias, Bienais,  FLIPs, além de Congressos de Literatura, dentro e fora do país.

Em 2020, recebeu a premiação de Seleção de Cátedra de Leitura da Unesco, pelo Instituto ii-Ler e a PUC-Rio, com seu livro Maremoto, eleito um dos 30 melhores livros em Maio/2021, pela Revista Crescer.

Em 2022,  Flávia concluiu o doutorado na Universidade de São Paulo, com pesquisa voltada às Materialidades, Imaginários e Transcendências de livros de Literatura Infantil e Juvenil criados a partir de diálogos com outras artes da cultura brasileira.

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